Ainda destacando um valor para cada letra da palavra CASA, esta postagem aborda o conceito de serviço.
Mestre indiano
Mahatma Gandhi foi um personagem global da recente história do mundo. O famoso pacifista indiano, foi um dos principais responsáveis pela libertação da Índia, na primeira metade do século XX e acabou se tornando um dos ícones utilizados por alguém que queira fazer referência a modelos de moral e ética. Muitas pensamentos foram proferidos por ele, e muitos outros são atribuídos a ele também. Um deles, é o seguinte. “Quem não vive para servir não serve para viver”.
Aplicável a qualquer ser humano dessa Terra, essa máxima se faz ainda mais relevante para empreitadas coletivas, cujos objetivos tenham que ver com o progresso das pessoas e do mundo. É claro que para um movimento religioso, por exemplo, ela faz todo o sentido.
Mestre nazareno
A frase destacada nos parágrafos acima é muitas atribuída também a Jesus Cristo. Apesar de nenhum verso bíblico conter exatamente essa estrutura, o mestre nazareno, em diversas oportunidades, disse coisas parecidas e deixou exemplos práticos de que uma vida ideal é uma vida de serviço.
Talvez uma das histórias mais emblemáticas é a que se encontra no capítulo treze do livro de João. Na celebração da Páscoa, um dos grandes momentos anuais para o calendário judeu, Jesus e seus discípulos se reuniram em uma casa. Seus pés estavam imundos e possivelmente machucados, das tantas caminhadas que realizavam sem conforto e diante de condições relativamente precárias. Segundo os costumes da época, ao entrarem na casa então, onde festejariam juntos, servos e empregados deveriam limpá-los. Mas não haviam servos oficiais.
Diante da inatividade dos discípulos, pois provavelmente consideravam tal atividade como uma função inferior a eles designada, Jesus puxou a fila da humildade, e de prestabilidade, e começou a lavar os pés de cada um deles. O desconforto se estabeleceu no ambiente. Mas, confrontando as reações atrasadas daqueles homens, Jesus deixou a seguinte lição.
“Quando terminou de lavar-lhes os pés, Jesus tornou a vestir sua capa e voltou ao seu lugar. Então lhes perguntou: “Vocês entendem o que lhes fiz? Vocês me chamam ‘Mestre’ e ‘Senhor’, e com razão, pois eu o sou. Pois bem, se eu, sendo Senhor e Mestre de vocês, lavei-lhes os pés, vocês também devem lavar os pés uns dos outros. Eu lhes dei o exemplo, para que vocês façam como lhes fiz. Digo-lhes verdadeiramente que nenhum escravo é maior do que o seu senhor, como também nenhum mensageiro é maior do que aquele que o enviou Agora que vocês sabem estas coisas, felizes são se as praticarem.” João 13.12-17 (NVI).
Serviço como valor
Muitas pessoas definem seus círculos de relacionamentos tendo a seguinte pergunta como paradigma. “O que eles têm a oferecer para mim?”. Mas as grandes virtudes se manifestam quando a lógica é invertida. “O que eu tenho para oferecer para os outros?”. Procurar aprimorar a resposta para essa segunda pergunta é um caminho difícil mas digno. É o trilhar de uma vida de serviço, de entrega pelo próximo.
É por isso que, como Igreja Adventista do Sétimo Dia de Língua Portuguesa e Espanhola em Munique, valorizamos um modelo de vida de serviço e sacrifício pelo próximo, sendo sensíveis as suas necessidades de modo integral.
Convidamos você a fazer parte dessa história.
